A Psicanálise é uma prática clínica, para o tratamento de doenças psíquicas, que trabalha o inconsciente e é direcionada as pessoas que por algum motivo sofrem. É um método de cura pelas palavras, foi criada por Sigmund Freud, na década de 1887 -1897. Acredita que o homem não é sujeito da razão, porque há algo que a razão não consegue explicar, homem é sujeito do inconsciente.
Acredita que apenas uma pequena parte da vida psíquica é consciente, que alguns conteúdos são pré-consciente, mas, que a maioria é inconsciente. O consciente contém informações que o sujeito sabe sobre si mesmo. O pré - consciente aquilo que não lembra na hora, mas que pode trazer para a consciência. E o inconsciente seria a parte mais arcaica do aparelho psíquico, aquela parte que não se tem acesso. Sabemos que o inconsciente existe porque ele se manifesta, através dos sonhos, atos falhos e sintomas.
Psicanálise e Psicologia são teorias e práticas bem distintas, apesar de muitas pessoas pensarem ser a mesma coisa. São maneiras diferentes de tratar as doenças psíquicas. A Psicanálise não pode ser considerada uma abordagem da Psicologia, isso porque seus objetos de estudo são diferentes, a psicanálise trabalha o inconsciente e a psicologia a consciência.
Os Psicanalistas dão muita importância à infância quando se fala da etiologia dos transtornos psíquicos, isso porque segundo a psicanálise, a personalidade é formada na infância, assim como as doenças psíquicas tem sua origem nos primeiros anos de vida.
Para Freud quem quer que negligencie a análise infantil está fadado a cair nos mais desastrosos erros. E o trabalho só merece ser reconhecido como Psicanálise quando consegue remover a amnésia que oculta do adulto o seu conhecimento da sua infância.
Mesmo depois da morte de Sigmund Freud, a Psicanálise continuou a ser estudada e discutida entre outros autores, e sendo também transformada e direcionada para os tempos atuais. Entre esses autores destaca-se Jacques Lacan, psicanalista seguidor de Freud, que ampliou a sua teoria e a redirecionou para os tempos modernos.
A Escola de Psicanálise de Sigmund Freud convida a todos interessados em estudar a Psicanálise e o pensamento Lacaniano a participarem da reunião no dia 19/08/2009 (quarta-feira) ás 19:00h, no Catarina Gaidzinski, sala 514. A reunião é aberta a todas as pessoas. Contato: telefone: 91674808, e-mail: danielabittencourt@engeplus.com.br.
Daniela Bittencourt – Psicóloga – Membro da Escola de Psicanálise de Sigmund Freud.
Um blog que pretende discutir a Psicanálise e tornar a sua prática mais difundida, bem como diferenciá-la da Psicoterapia. Voltado para pessoas interessadas no assunto, servirá para esclarecer alguns pontos da teoria e sua relação com a prática clínica.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Quanto custa a sessão?
Essa é a pergunta mais comum e a primeira que a maioria dos pacientes fazem quando ligam para um analista: Quanto custa a sessão? Logo isso me chamou muita atenção, porque as pessoas perguntam sobre o preço e não sobre o tratamento.
Pode-se pensar que essa pergunta é feita porque a pessoa precisa saber se pode pagar ou não e isso é totalmente compreensível, mas e quando se liga para perguntar só isso? Há uma demanda de pessoas que apenas ligam para saber o preço e assim o fazem com vários profissionais, até encontrar o mais barato. Até aonde é importante para essa pessoa o tratamento?
Será que o que mais importa é o preço da sessão quando se procura um analista? Será que esse é o critério? Escolhe-se pelo preço? O analista bom é o que cobra mais caro, porém o analista mais barato está cheio de pacientes porque há uma demanda de pessoas que escolhem o mais barato. Será que quando se liga para um psicanalista e pergunta apenas sobre o preço da sessão existe realmente um desejo de melhorar, de mudar?
Muitos analistas têm por hábito não dar o preço da sessão por telefone e convidar a pessoa a vir ao consultório para conversar. Para que assim a pessoa pelo menos venha ao consultório para poder falar o que lhe acontece, ou pelo que sofre, mesmo que não faça análise. Porque essa deveria ser a conduta de todas as pessoas que estão realmente interessadas em fazer um tratamento psíquico. Só que esse hábito muitas vezes exclui alguns pacientes que precisam saber primeiro o preço e depois escolhem se vão ou não.
Quando se escolhe um analista pelo preço, escolhe-se muito mal. Até porque o que produz uma análise é a transferência do paciente para com seu analista e isso não é determinado pelo preço as sessões. Transferência foi um termo criado por Freud para significar a relação terapêutica, uma relação que não está sustentada por sentimentos que se tem pelo analista, mas sim por desejos infantis e inconscientes do analisante que são dirigidos ao analista.
Será que o “preço” que a pessoa paga por carregar o seu sofrimento não é muito maior do que o preço da sessão? Sigmund Freud já dizia que a estupidez e a neurose são muito mais caro do que o tratamento. Há quem prefira passar a vida inteira com o seu sintoma, sofrimento do que gastar para melhorar, prefere - se gastar comprando mais e mais objetos de satisfação imediata e momentânea e quando a sessão do analista essa é muito cara.
Daniela Bittencourt – Psicóloga – CRP 12/07184.
Pode-se pensar que essa pergunta é feita porque a pessoa precisa saber se pode pagar ou não e isso é totalmente compreensível, mas e quando se liga para perguntar só isso? Há uma demanda de pessoas que apenas ligam para saber o preço e assim o fazem com vários profissionais, até encontrar o mais barato. Até aonde é importante para essa pessoa o tratamento?
Será que o que mais importa é o preço da sessão quando se procura um analista? Será que esse é o critério? Escolhe-se pelo preço? O analista bom é o que cobra mais caro, porém o analista mais barato está cheio de pacientes porque há uma demanda de pessoas que escolhem o mais barato. Será que quando se liga para um psicanalista e pergunta apenas sobre o preço da sessão existe realmente um desejo de melhorar, de mudar?
Muitos analistas têm por hábito não dar o preço da sessão por telefone e convidar a pessoa a vir ao consultório para conversar. Para que assim a pessoa pelo menos venha ao consultório para poder falar o que lhe acontece, ou pelo que sofre, mesmo que não faça análise. Porque essa deveria ser a conduta de todas as pessoas que estão realmente interessadas em fazer um tratamento psíquico. Só que esse hábito muitas vezes exclui alguns pacientes que precisam saber primeiro o preço e depois escolhem se vão ou não.
Quando se escolhe um analista pelo preço, escolhe-se muito mal. Até porque o que produz uma análise é a transferência do paciente para com seu analista e isso não é determinado pelo preço as sessões. Transferência foi um termo criado por Freud para significar a relação terapêutica, uma relação que não está sustentada por sentimentos que se tem pelo analista, mas sim por desejos infantis e inconscientes do analisante que são dirigidos ao analista.
Será que o “preço” que a pessoa paga por carregar o seu sofrimento não é muito maior do que o preço da sessão? Sigmund Freud já dizia que a estupidez e a neurose são muito mais caro do que o tratamento. Há quem prefira passar a vida inteira com o seu sintoma, sofrimento do que gastar para melhorar, prefere - se gastar comprando mais e mais objetos de satisfação imediata e momentânea e quando a sessão do analista essa é muito cara.
Daniela Bittencourt – Psicóloga – CRP 12/07184.
Assinar:
Postagens (Atom)