Sigmund Freud foi quem mudou o conceito de que o homossexualismo trata-se de uma doença. O homossexualismo não é uma escolha, não é uma tendência da moda e muito menos se trata de genética. O ser humano não escolhe por quem vai se apaixonar. Existe nele um determinismo psíquico, onde a pessoa é determinada pelo seu inconsciente. Não se nasce homem ou mulher, o que vai definir a sexualidade, independente do órgão sexual, são as primeiras experiências sexuais infantis, porque ali se constroem o desejo. A sexualidade é uma construção e depende da história de vida de cada um. Os primeiros anos de vida definem a personalidade, a sexualidade, as escolhas e gostos do sujeito. A origem de problemas psíquicos está na infância, e desta forma a vida adulta será determinada por acontecimentos e vivências deste período de vida.
Daniela Bittencourt -Psicóloga Clínica.
Um blog que pretende discutir a Psicanálise e tornar a sua prática mais difundida, bem como diferenciá-la da Psicoterapia. Voltado para pessoas interessadas no assunto, servirá para esclarecer alguns pontos da teoria e sua relação com a prática clínica.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Interpretação dos sonhos
Seria um erro considerar que os sonhos não tem importância nenhuma e dizer que o mesmo não tem sentido. Os sonhos dizem respeito á vida psíquica do sujeito. Freud interpretou os sonhos dos seus pacientes e para ele os sonhos são a realização de um desejo inconsciente e infantil. Todos os sonhos têm o mesmo sentido, embora possam parecer sonhos totalmente diferentes e sem nenhuma ligação entre eles.
O sonho é uma manifestação do inconsciente, o sonho fala sobre o sonhador. Por que sonhamos com coisas que aconteceram no dia anterior? Porque o sonho utiliza-se dos restos diurnos; acontecimentos, pensamentos e preocupações para se ligar a um conteúdo inconsciente reprimido. Os restos diurnos não são capazes de produzir um sonho e o inconsciente precisa deles, para que o siginificado inconsciente do sonho não seja revelado. Por que é tão difícil entender os sonhos? Porque os sonhos vêm distorcidos e sem sentido, justamente para que a pessoa não entenda. Muito comum também é o esquecimentos de umas partes do sonho ao acordar, ou o esquecimento total, ao longo do dia.
E por que o inconsciente se manifesta nos sonhos e não se manifesta enquanto estamos acordados? Porque é durante o sono que as resistências diminuem e o material inconsciente consegue passar para á consciência, mas só de forma distorcida. O inconsciente se manifesta também durante o dia, mas de outra forma: através do sintoma, atos falhos, chistes e esquecimentos.
A Psicanálise trabalha com a interpretação dos sonhos no tratamento de doenças psíquicas, porque através da interpretação dos sonhos pode-se chegar ao conteúdo inconsciente. Porém mais importante que a interpretação dos sonhos é aquilo que o sujeito fala, aquilo que se queixa e sofre, através da fala do sujeito também é possível chegar ao seu conteúdo inconsciente, num processo de análise. Chegando ao conteúdo inconsciente, isto é, o trazendo para a consciência, o mesmo vai poder ser elaborado, para que assim o sujeito possa ter alívio do seu sofrimento.
Daniela Bittencourt - Psicóloga Clínica.
O sonho é uma manifestação do inconsciente, o sonho fala sobre o sonhador. Por que sonhamos com coisas que aconteceram no dia anterior? Porque o sonho utiliza-se dos restos diurnos; acontecimentos, pensamentos e preocupações para se ligar a um conteúdo inconsciente reprimido. Os restos diurnos não são capazes de produzir um sonho e o inconsciente precisa deles, para que o siginificado inconsciente do sonho não seja revelado. Por que é tão difícil entender os sonhos? Porque os sonhos vêm distorcidos e sem sentido, justamente para que a pessoa não entenda. Muito comum também é o esquecimentos de umas partes do sonho ao acordar, ou o esquecimento total, ao longo do dia.
E por que o inconsciente se manifesta nos sonhos e não se manifesta enquanto estamos acordados? Porque é durante o sono que as resistências diminuem e o material inconsciente consegue passar para á consciência, mas só de forma distorcida. O inconsciente se manifesta também durante o dia, mas de outra forma: através do sintoma, atos falhos, chistes e esquecimentos.
A Psicanálise trabalha com a interpretação dos sonhos no tratamento de doenças psíquicas, porque através da interpretação dos sonhos pode-se chegar ao conteúdo inconsciente. Porém mais importante que a interpretação dos sonhos é aquilo que o sujeito fala, aquilo que se queixa e sofre, através da fala do sujeito também é possível chegar ao seu conteúdo inconsciente, num processo de análise. Chegando ao conteúdo inconsciente, isto é, o trazendo para a consciência, o mesmo vai poder ser elaborado, para que assim o sujeito possa ter alívio do seu sofrimento.
Daniela Bittencourt - Psicóloga Clínica.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Muitas pessoas confundem sexualidade em Freud com sexo. Mas o que é a sexualidade para Freud?
Quem nunca ouviu falar que Freud só fala em sexo? Mesmo as pessoas que nunca ouviram nada sobre sua teoria, já ouviram alguma vez na vida que para Freud tudo se resume á sexo. Freud foi alvo de muitas críticas, com a criação de sua teoria, na qual dizia que existia sexualidade na infância.
Quando Freud se referia á sexualidade, se referia á libido, libido é a energia psíquica, uma energia no corpo. A sexualidade diz respeito á um prazer, mas não só o prazer sexual, qualquer prazer, de qualquer parte do corpo. A essas partes Freud denominou zonas erógenas: boca, anus, olhos e os genitais. Essas zonas são capazes de proporcionar muito prazer, dizem respeito ao desenvolvimento sexual do ser humano e a construção da sexualidade e do desejo.
Ao nascer o bebê precisa de um outro, o cuidador, que supre as suas necessidades. A medida que o cuidador, geralmente a mãe, vai tocando o corpo de seu bebê, para limpar, acariciar, ela vai deixando marcas nesse corpo e vai definindo o prazer e o desprazer desse sujeito.
A boca é a primeira zona erógena, durante o primeiro ano de vida o prazer está basicamente na boca. A libido centra-se nos prazeres orais, morder, comer, chupar, lamber, levar objetos à boca, balbuciar. Segunda é a fase anal, que é de dois a três anos, onde o prazer é obtido basicamente na região anal. O prazer está em urinar, no controle do esfíncter, e no alívio de tensão que acompanha a excreção. Terceira fase é a fase fálica, que acontece dos três aos cinco anos. A criança ama o pai do sexo oposto e sente rivalidade pelo genitor do mesmo sexo, conhecido como Complexo de Édipo. Depois é o período de latência se dá por volta do quinto ano, onde as necessidades sexuais ficam adormecidas, o interesse da criança está voltado á socialização. Por último a fase genital, a qual desperta os interesses genitais, tem início na puberdade e se estende por toda a fase adulta.
Se as necessidades de cada fase não são satisfeitas durante o seu período, ou são exageradamente satisfeitas, o sujeito pode ficar fixados nessa fase. A medida que vai se desenvolvendo a criança vai deixando fixações nas zonas erógenas, em umas mais, em outras menos, dependendo da sua história de vida infantil. Ao passar por essas zonas erógenas o ser humano vai construindo a sua sexualidade.
Daniela Bittencourt -Psicóloga Clínica.
Quando Freud se referia á sexualidade, se referia á libido, libido é a energia psíquica, uma energia no corpo. A sexualidade diz respeito á um prazer, mas não só o prazer sexual, qualquer prazer, de qualquer parte do corpo. A essas partes Freud denominou zonas erógenas: boca, anus, olhos e os genitais. Essas zonas são capazes de proporcionar muito prazer, dizem respeito ao desenvolvimento sexual do ser humano e a construção da sexualidade e do desejo.
Ao nascer o bebê precisa de um outro, o cuidador, que supre as suas necessidades. A medida que o cuidador, geralmente a mãe, vai tocando o corpo de seu bebê, para limpar, acariciar, ela vai deixando marcas nesse corpo e vai definindo o prazer e o desprazer desse sujeito.
A boca é a primeira zona erógena, durante o primeiro ano de vida o prazer está basicamente na boca. A libido centra-se nos prazeres orais, morder, comer, chupar, lamber, levar objetos à boca, balbuciar. Segunda é a fase anal, que é de dois a três anos, onde o prazer é obtido basicamente na região anal. O prazer está em urinar, no controle do esfíncter, e no alívio de tensão que acompanha a excreção. Terceira fase é a fase fálica, que acontece dos três aos cinco anos. A criança ama o pai do sexo oposto e sente rivalidade pelo genitor do mesmo sexo, conhecido como Complexo de Édipo. Depois é o período de latência se dá por volta do quinto ano, onde as necessidades sexuais ficam adormecidas, o interesse da criança está voltado á socialização. Por último a fase genital, a qual desperta os interesses genitais, tem início na puberdade e se estende por toda a fase adulta.
Se as necessidades de cada fase não são satisfeitas durante o seu período, ou são exageradamente satisfeitas, o sujeito pode ficar fixados nessa fase. A medida que vai se desenvolvendo a criança vai deixando fixações nas zonas erógenas, em umas mais, em outras menos, dependendo da sua história de vida infantil. Ao passar por essas zonas erógenas o ser humano vai construindo a sua sexualidade.
Daniela Bittencourt -Psicóloga Clínica.
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