Fobia origina-se do grego phobia que significa medo intenso ou irracional. Em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada diante de situações, objetos, animais ou lugares. O medo é um sentimento inerente ao ser humano e pode ser definido como a sensação de que algo ruim vai acontecer geralmente seguido de sintomas físicos. Quando o medo é excessivo e irracional em relação à ameaça, chamamos de fobia. Apesar da situação ou objeto não apresentar qualquer perigo, a pessoa evita essa situação a todo custo, essa evitação fóbica prejudica e apresenta sérias limitações no cotidiano da pessoa, além de causar muito sofrimento e angústia. As fobias fazem parte dos transtornos de ansiedade com a característica especial de só se manifestarem em situações particulares. As fobias são acompanhadas de ansiedade e em alguns casos de depressão. O diagnostico clinico é feito a partir do relato dos pacientes, juntamente com os sintomas apresentados, dentre eles: transpiração excessiva, taquicardia, vertigem, calafrios, dor no peito, formigamento e sensação de falta de ar. Existem três tipos principais de fobias: Agorafobia, Fobia Social e Fobia Específica. Na agorafobia existe o medo de estar em lugares públicos, abertos, na presença de multidões, onde o indivíduo não possa retirar-se de uma forma fácil ou despercebida. É comum encontrarmos o transtorno de pânico associado à agorafobia. Na fobia social está presente o medo perante situações em que a pessoa possa estar exposta a observação dos outros, ser vítima de comentários ou passar perante uma situação de humilhação em público. Em casos extremos a pessoa pode isolar-se completamente do convívio social. Já na fobia específica (isoladas) são fobias restritas a uma situação específica ou animais como o próprio nome já diz, como: trovões e relâmpagos, avião, rato, cobra entre outros. As fobias atingem cerca de 10% da população. Em geral surgem na infância ou adolescência, persistindo na idade adulta se não são tratadas adequadamente. Em muitos casos a pessoa sofre sozinha e não expõe seus medos a parentes e amigos, o que agrava a situação, mantém os sintomas e dificulta o tratamento, uma vez que suportar tudo isso calado é o pior caminho a escolher. É possível obter melhoras com a psicoterapia, sendo que em alguns casos o uso de medicamentos se faz necessário, visando não apenas a remoção dos sintomas, mas também a diminuição da ansiedade e do medo de forma significativa e duradoura. Daniela Bittencourt - Psicóloga CRP 12/07184.
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